domingo, 30 de dezembro de 2007

FELIZ 2008

E aí gente como foi o natal? Espero que o papai noel tenha sido generoso, mas agora as preocupaçoes se voltam ao começo do ano de 2008, mas e as promessas que fazemos pro ano que vem???? Nossa muitas, mas e as cumprimos???? Claro nem que seja até dia 2 de janeiro!! E as simpatias, quem nao vai fazer amanha a de comer romã (dinheiro) e colocar na carteira e depois esquecer que papel é aquele amassado e joga-lo fora assim que fizer aquela limpeza na mesma. E quem nunca se desequilibrou ou simplesmente caiu no chão ao subir em cima de uma cadeira para pular com o pé direito apenas (afinal não é facil ja que o grau de cachaça ja não ta normal), quem nao pulou 7 ondas ou quem simplesmente nao deixa de comprar uma calcinha nova???????? Nossa, são tantas coisas a fazer, mas o unico objetivo é que nunca desistimos de sempre tentar fazer o certo, de querer coisas boas; amor, saude, dinheiro, emprego sei la não importa. Bom, quero que toda a galerinha passe a meia-noite do jeito que melhor possa e que distribuam muitos sorrisos e claro que quero ver as fotos no orkut da galera. E por esse ano chega, agora so 2008 porque preciso organizar meu quarto para limpeza do meu quarto e ir ao shopping comprar uma calcinha nova pra passar o ano novo!!!!


quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Roupa pro ANO NOVO




povinho lindo....como foram de natal???espero que o papai noel tenha sido generoso e que voces tenham se comportado direito e tenha conseguido os presentes que tanto desejavam. mas e o ano novo??? com que roupa voces vao passar a meia-noite???? e as simpatias???? como eu nao to fazendo nada vou procurar algumas coisas e postar pra voces ou so pra bergson que o unico que coloca uma mensagemzinha, mas mesmo assim eu fico tranquila porque do jeito que gosto de falar por aqui eh melhor porque nao gasto meu celular e nem o telefone daqui de casa.beijos


domingo, 23 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL



GENTTIIIII FELIZ NATAL PRA TODOS VOCÊS..... ESPERO QUE VOCÊS TENHAM SE COMPORTADO PRO PAPAI NOEL DAR OS PRESENTINHOS PRA VOCÊS, POVU QUE ADORO!!!!! HEHEHHE

sábado, 15 de dezembro de 2007

FESTA DE DESPEDIDA 2007


É galerinha a nossa primeira festa foi otima. O saldo foi de:
presente:otimo
local:bacaninha
dia ou noite: noite agradável
pessoas: as presentes eram insubstituiveis

Bom, quem não foi porque qualquer motivo perdeu, afinal primeira festa despedida so é uma vez né!!!!!!!!! A noite foi otima, as conversas foram otimas. A brincadeira do amigo invísivel foi inusitada para mim (né renatinha hahhahaha). Bom , ano que vem a gente inventa um amigo de voltas as aulas porque motivo pra festejar e pra encontrar os amigos, so preciso de 2 minutos!!!! beijos



terça-feira, 11 de dezembro de 2007

festa de despedida


(local da foto, riacho na fazenda de raimundao)
galerinhaaaaaaaaa vamos nos ver na sexta-feira, dia 14 de dezembro de 2007. Na pizzaria galetti no vinhais. As 18:00 horas e comprem alguma lembrança em relaçao ao curso para fazemo o amigo invisivel na hora!

sábado, 8 de dezembro de 2007

aaaaaaaaahhhhhhhhh

gennnnttttiiiiiiiiiii, aqui venho falar da minha vida ridicula num sabado sozinha ops!!! meu gatinho cafu ta aqui comigo. Não consegui achar ninguém pra ir pro show da sacode mas e aí, show de forro tem todo tempo e eu estudo com a cantora da banda...... Estou em casa, meia xapada ja porque comprei umas cervejas pra mim, vendo dvd; uma comédia xow de bola (armaçoes do amor). E hoje eu nao to afim de postar foto nenhuma, reportagem sobre nada. Como eu estou sozinha eu tinha que falar com alguém, e como Bergson é o unico que ver minhas bobagens:
_ Bergson, vamu cantar..........

Ei eu nao consegui ver nenhum site do the black.............vai ter que me dar a letra ok!!!!!!!!Bom final de semana pra vc meus querido e aos que lêem ou é ler meu blog e nao me fala nada. Beijo pra todos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

moda para gordinhas


(DEPOIMENTO PROPRIO, COMO NAO TENHO MAIS ASSUNTO VOU POSTAR ALGUMAS NOTICIAS QUE VEJO PELA NET SOBRE MODA E ME DEPAREI COM O QUE? MODA PARA GORDINHAS. ISSO MESMO, PORQUE NAO ESTAMOS FORTES E SIM GORDAS. NO MEU CASO EU VINHA COMENDO DEMAIS, BEBENDO DEMAIS E PEDIA SEMPRE UM TIRA GOSTO PARA ACOMPANHAR AQUELA LORA GELADA. AGORA SOFRO E ME MOLHO DE SUOR PARA VER SE O BUCHO DIMINUI UM POUCO, MAS ESPERANÇA É A ULTIMA QUE MORRE. COMO BERGSON É O UNICO QUE LER MINHAS BOBAGENS, UM BEIJO. PASSOU EM HISTOLOGIA??? ESPERO QUE SIM)
Não é fácil ser gordinha e se manter em dia com a moda. Nas lojas, o que mais se escuta é:“O modelo não veio nessa numeração”. São poucas as confecções que investem em tamanhos grandes.
Nenhuma das grifes fashion desenha para manequim acima de 44 e na hora de se produzir para festas e baladas bate o desespero.
Colocamos algumas dicas de como ficar confortável, chique e linda para determinadas ocasiões:
Festas e Formaturas
Invista nas cores escuras. Além de disfarçar as gordurinhas evidencia o semblante. Por isso invista na maquiagem. Os vestidos pedem decotes, pois valorizam o colo e chamam a atenção para a parte de cima do corpo.Deixe o pescoço livre e invista nas pulseiras e brincos como acessórios.
Caso opte por vestidos claros ou estampados, estes devem acompanhar o tamanho do corpo, nem muito grandes nem tão pequenos.Evite o salto fino. Prefira as sandálias plataforma e Anabela, pois são mais proporcionais ao tamanho do corpo.
Look Casual
Abuse e use de mangas três-quartos. Os detalhes das roupas devem chamar atenção para o centro do corpo, nunca para as extremidades: aposte nas camisetas com emblemas grandes no peito.
Nas sobreposições use sempre um tom mais claro na parte de dentro e deixe o tom mais escuro para o lado externo. A cor escura “segura” o volume.
Preste atenção no comprimento da saia. Ela deve ser na altura do joelho, caso contrário pode passar a impressão de pernas curtas, deixando o corpo desproporcional.
Desaconselhável para Gordinhas:
Gola alta “engorda”Malha canelada e tricô: faz volume e ressalta as imperfeiçõesRoupa muito larga e sem cintura : Deixa o corpo quadradoCalça capri e corsário: Encurtam as pernas (e muito!)Salto fino e bico fino: Deixam desproporcional em relação ao tamanho da pernaSapatão baixo: É melhor alongar as pernas com um bom salto alto.Lista horizontal: Cria a ilusão de ótica de que o corpo é mais largoTons claros: EngordamCalcinha e sutiã apertados: Marcam demais o corpo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Gloria Kalil


A graça está em reescrever as regras dobem-vestir e se permitir combinações queninguém mais teria a idéia de fazer


É possível aprimorar o próprio estilo? Quem começa olhando para as pessoas chiques, estilosas (e a observação é um ótimo ponto de partida) pode sentir uma ponta de intimidação. São tão seguras, tão à vontade, parece que nasceram sabendo se vestir, conversar, encantar os outros. Ninguém nasce sabendo. O meio ambiente ajuda, é verdade, mas é possível, sim, aprender a construir o seu estilo. É preciso disposição para se informar, disciplina para treinar o olho e até uma dose razoável de segurança com relação a seu lugar no mundo – o outro nome disso é autoconhecimento. Assim como um escritor procura a melhor palavra para manifestar seu pensamento, uma pessoa de estilo procura nas roupas a melhor maneira de revelar sua personalidade. Isso tem muito pouco a ver com as regras tradicionais do bem-vestir. A graça está, justamente, em reescrever as regras e se permitir combinações que ninguém mais teria a idéia (ou a coragem) de fazer. Parece difícil? Algumas sugestões fáceis e até divertidas para começar:
1. Vá para a frente do espelho e se olhe – de frente e de costas – para ver como você de fato é (e não como gostaria de ser). Observe suas proporções. Em geral se acha que só existem duas: alto ou baixo, magro ou gordo. Mas há muito mais a ser observado. Pernas longas e corpo curto e vice-versa; ombros retos ou caídos; bumbum em forma de pêra, bola de futebol ou nem sinal? Quadris, barriga, peito, tudo tem de ser esquadrinhado. O estilo começa pelo conhecimento preciso do próprio corpo.
2. Olhe de frente – nunca de costas – para o tipo de pessoa que você é (e não como gostaria de ser). Como é sua vida? Sua idade (a da certidão)? Seu orçamento? Você sai muito ou pouco? Em que tipo de lugar trabalha? Se essas perguntas não forem honestamente respondidas, você terá dificuldades, e não apenas com seu guarda-roupa.
3. Informe-se. Internet, revistas, jornais, televisão, vitrines de lojas – a informação das tendências, das novidades, dos modismos está por toda parte. Ninguém mais tem a desculpa de não saber como chegar a ela.
4. Recuse, sem dó nem piedade, tendências de moda que não combinem com sua personalidade (ou seu tipo físico, seu modo de vida, sua idade). A moda quer barriga de fora e você tem 50 anos? Não use. A moda é verde-musgo e com ela você fica parecendo um sargento da Polícia Militar? Não use. A moda é sapatilha de bailarina e você mede 1,50 metro? Não desça do salto alto.
5. Ouse. Comece com pequenas transgressões. Que tal um anel maior do que o discretinho de sempre? Sapatos de cor diferente da cor da bolsa? Liberte-se do conjuntinho, do muito apropriado, do correto. Ser discreto demais não é chique – é sem graça.
Faça um teste. Comece a esculpir o seu estilo e observe as reações. Todo o prazer que você sentir com isso provavelmente será retribuído, mesmo que inconscientemente. Trate-se bem que o mundo responderá no mesmo tom.

historia da odontologia

DANDO CONTINUIDADE A MATÉRIAS COLADAS DA NET SOBRE NOSSA PROFISSAO, ESPERO QUE GOSTEM DO ASSUNTO E LEVEM CADA VEZ MAIS SERIO A ESCOLHA.
Afastamo-nos das classificações dadas por Salles Cunha (11) e Adelardo de Britto (12), embora concordando como primeiro período da segunda. A primeira, dividida em três períodos, cujo primeiro situava-se dos primórdios da colônia até a instituição do exame para licenciamento como dentista; o segundo desde a instituição daqueles exames até a criação do curso de Odontologia, em 1884, e o terceiro, desta data até a publicação de seu trabalho em 1929. Já Adelardo de Britto admitia o primeiro período integrando-se antes do ano de 1.500 de nossa era; o segundo de 1.500 a 1 4 de maio de 1956; o terceiro de 1856 a 1933, fixando-se o inicio do quarto e último na efetiva transformação do curso anexo da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em Faculdade de Odontologia independente até a data em que publicara seu trabalho (1940).

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A primeira prótese



BEM, GENTE DANDO CONTINUIDADE A SEMANA DO COMEÇO DA ODONTOLOGIA, PESQUISANDO ARTIGOS PARA POSTAR NO NOSSO ESPAÇO, ENCONTREI UM ARTIGO SOBRE PROTESE. MAS, É A PRIMEIRA PROTESE QUE SE SABE NA TERRA... ACHEI LEGAL E RESOLVI COMPARTILHAR... ESPERO QUE GOSTEM, OK?! BEIJOS

Esse dedão do pé dobrável, feito em madeira e couro, pode ter sido a primeira prótese da história. O acessório foi encontrado no pé da múmia de uma mulher egípcia de 2.400 anos, cujo dedo havia sido amputado. Cientistas da University of Manchester, na Inglaterra, vão testar modelos do dedo, e uma réplica da relíquia egípcia, em voluntários que perderam o dedão do pé. Se os experimentos demonstrarem sua utilidade, o dedo será reconhecido como a prótese mais antiga conhecida, chutando para escanteio uma perna falsa que data de 300 a.C., encontrada na Itália.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Os dentes do ofício


Eles já recomendaram bochechos com xixi e foram especialistas em cortar cabelos - mas salvaram nossa pele ao inventar a anestesia. Conheça a milenar (e assustadora) saga dos dentistas

Deitado, de boca aberta há vários minutos, o homem não pára de suar frio. Na luta para lhe extrair um dente do siso, o dentista apóia os cotovelos no peito do paciente. O sangue jorra até que, enfim, o dente sai na ponta do alicate - o temido boticão. Esta cena aconteceu há mais de 2 mil anos. Mas pode também ter acontecido agora há pouco, em um consultório perto da sua casa."O cirurgião deve agarrar firmemente a cabeça do paciente entre seus joelhos e aplicar um boticão robusto, extraindo o molar verticalmente, para que não se quebre", escreveu Albucassis, cirurgião árabe do século 5. É lógico que hoje contamos com novas tecnologias - a começar pela anestesia -, mas o método e os instrumentos para esse tipo de intervenção não mudaram tanto assim.
Deve ser por isso que, quando se fala em dentista, muita gente sente um certo incômodo (para não dizer pânico). Embora nosso imaginário sugira outra coisa, os dentistas estão bem longe de serem torturadores sádicos. Foram eles que batalharam, por exemplo, para inventar a anestesia, que nos livra de dores muito piores que as de dente. Tiveram ainda uma importante participação na pesquisa de medicamentos e cuidados que contribuíram muito para a evolução do saneamento e da saúde pública. Entretanto, é verdade que, apesar de ter se estabelecido em cima de sólidos preceitos científicos, a história da odontologia passa por alguns momentos horripilantes. Prepare-se para conhecê-la melhor a partir de agora. E pensar sobre isso quando estiver sentado numa sala de espera, lendo uma revista velha e ouvindo Ray Conniff, enquanto aguarda por mais uma sessão daquele famigerado tratamento de canal.
Grandes arrancadasHá tempos os dentes nos causam dor de cabeça (e de dente, lógico). Pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, descobriram que, na África, uma bactéria causadora de cáries já infestava a boca de seres humanos há 100 mil anos. Os cuidados com os dentes também parecem ser bastante antigos - e podem não ter sido exclusividade da nossa espécie. Em setembro deste ano, paleontólogos espanhóis divulgaram a descoberta, na região de Madri, de dois molares neandertais com mais de 60 mil anos. Eles traziam marcas aparentemente causadas por gravetos de madeira, o que indica que esses hominídeos (que acabaram extintos) gostavam de palitar - ou "escovar" - os dentes.
Os mais antigos relatos conhecidos sobre problemas com os dentes têm cerca de 5 mil anos. Eles dizem que as cáries seriam causadas por "vermes" e foram encontrados em tabletes de argila sumérios feitos na Mesopotâmia, a planície situada entre os rios Tigre e Eufrates (no atual Iraque). Na mesma região, foram achadas peças de limpeza dentária, como palitos feitos de metal trabalhado, que teriam sido elaboradas por volta de 3500 a.C. Demoraria um bocado, entretanto, para que alguém achasse necessário formar profissionais especializados em odontologia. Os primeiros dentistas de que se tem notícia eram médicos. O mais antigo deles foi o egípcio Hesi-Re, que viveu há cerca de 4500 anos. Ele era conhecido como o "maior médico que tratava dos dentes" - modo como foi eternizado em hieróglifos.
Parece que a especialidade de Hesi-Re e seus contemporâneos era a extração - é o que indicam os crânios banguelas daquela época que foram encontrados. O que não faltava era trabalho: os egípcios sofriam de uma grande variedade de enfermidades dentais, causadas por falta de higiene e por sua alimentação. A farinha usada no pão, base da dieta egípcia, vinha carregada de grãos de areia. O mesmo acontecia com os vegetais, que eram cultivados em solo arenoso e não eram lavados adequadamente.
O hábito involuntário de mastigar areia causava um desgaste enorme nos dentes, além de inúmeros abscessos na boca. Papiros catalogados na Universidade de Leipzig, na Alemanha, registram diversos tratamentos egípcios para doenças bucais. Para o dente que "corrói as partes altas da carne", um deles recomenda "amassar uma pasta e aplicar sobre o dente uma parte de cominho, uma parte de incenso e uma parte de cebola" - imagine só o resultado. Já para os abscessos, o tratamento dos egípcios era feito com furos na gengiva, que aliviavam a pressão das bolas de pus que se formavam no local.

Na Grécia antiga, os hábitos de higiene bucal eram um pouco mais parecidos com os nossos. Diocles de Caristo, médico que viveu no século 4 a.C., aconselhava: "A cada manhã deveis esfregar vossas gengivas e dentes com os dedos desnudos e com menta finamente pulverizada, por dentro e por fora, e em seguida deveis retirar todas as partículas de alimento aderidas". Já os romanos, influenciados pela cultura grega, usavam pós dentifrícios - parentes distantes dos cremes dentais - feitos à base de ossos, cascas de ovos e conchas de ostra. A escovação também foi defendida por ninguém menos que Maomé. No Oriente Médio do século 7, o fundador do islamismo orientava seus seguidores a usarem o siwak - o precursor da escova de dentes, feito de um ramo de árvore cuja madeira contém bicarbonato de sódio. A principal contribuição dos muçulmanos para a odontologia foi dada por Avicena, que viveu entre 980 e 1037. Um dos médicos mais respeitados do Oriente Médio, ele lançou princípios que chegaram à Europa e se tornaram a base do tratamento dentário medieval. O principal deles se refere a fraturas de mandíbula: Avicena recomendava a aplicação de uma bandagem de fixação em torno do queixo, cabeça e pescoço, além de uma pequena tábua ao longo dos dentes.
Barbeiragens dentáriasNa Idade Média, os responsáveis por exercer a medicina eram os monges católicos. A coisa mudou de figura a partir de 1163, quando a Igreja os proibiu de realizar qualquer tipo de procedimento cirúrgico - incluindo os tratamentos dentários. Essas tarefas sobraram então para os barbeiros. Mas por quê? Em primeiro lugar, é bom dizer que os barbeiros medievais não cuidavam apenas de pêlos. De tanto ir aos mosteiros fazer a barba e tosar os cabelos dos monges, os barbeiros acabavam aprendendo um pouco de medicina com eles. Tornaram-se, com o tempo, auxiliares cirúrgicos dos monges, especializando-se nos diversos tipos de intervenção que os sacerdotes não podiam mais fazer. Tiravam pedras da bexiga, abriam abscessos, praticavam sangrias e, é claro, extraíam dentes. Com o passar dos anos e o afrouxamento da linha dura da Igreja, os monges puderam fazer cirurgias de novo. Mas os barbeiros tinham se tornado arrancadores de dentes tão bons nisso que alguns médicos encaminhavam a eles os pacientes que precisavam de ajuda odontológica.
O aumento de prestígio dos cirurgiões-barbeiros, como passaram a ser chamados, começou a causar confusão dentro da medicina. Em 1540, o rei Henrique VIII, da Inglaterra, publicou um estatuto para a Real Comunidade dos Cirurgiões-Barbeiros, delimitando as áreas de atuação dos barbeiros e dos médicos. As extrações dentárias ficaram permitidas aos dois grupos. Até o século 18, a maior parte dos barbeiros seguiu oferecendo serviços dentários aos seus clientes. E a odontologia continuou sendo exercida de forma um tanto mambembe, por profissionais muitas vezes inaptos. Alguns, por exemplo, costumavam armar tendas em mercados e feiras livres - assistir às manipulações bucais feitas pelos barbeiros era uma das diversões preferidas dos passantes.


Enfim, uma ciênciaO hábito de ter dentes arrancados em praça pública começou a mudar na época em que o francês Pierre Fauchard escreveu O Cirurgião Dentista. Publicado em 1728, o livro foi um marco na história da odontologia. "Aperfeiçoei e também inventei várias peças artificiais para a substituição dos dentes e para remediar sua perda completa, ainda que em prejuízo do meu próprio interesse", escreveu, anunciando a invenção de pivôs e dentaduras - e achando que as soluções duradouras iriam diminuir sua clientela.
Foi a partir do trabalho de Fauchard que a odontologia foi separada da medicina (e da barbearia). Além de ter sido pioneiro nas próteses, Fauchard dotou o gabinete de dentista de cadeira apropriada (antes os tratamentos eram, em geral, feitos no chão) e defendeu a odontologia preventiva. Algumas das receitas eram bizarras: Fauchard mandava, por exemplo, enxaguar a boca de manhã com várias colheradas da própria urina. Apesar disso, foi reverenciado por seus sucessores. "Considerando as circunstâncias em que viveu, Fauchard merece ser lembrado como um ilustre pioneiro e fundador da ciência odontológica. Se sua prática era tosca, isso se deveu aos tempos", disse certa vez o dentista americano Chaplin Harris, que em 1840 fundou a primeira escola de odontologia do mundo, o Baltimore College of Dental Surgery, nos Estados Unidos.
Pouco depois que Harris fundou sua faculdade, um dentista americano deu uma contribuição decisiva para minimizar o sofrimento dos pacientes. Em 1844, o jovem Horace Wells resolveu fazer uma experiência em si mesmo: inalou óxido nitroso - ou "gás hilariante" - antes de um colega lhe extrair um dente. O gás havia sido descoberto em 1776 pelo cientista inglês Joseph Priestley, que provara sua capacidade de acalmar as dores físicas e provocar uma sensação agradável. Sob efeito do gás, Wells não sentiu dor alguma. E virou uma celebridade instantânea. A fama de Wells, entretanto, durou pouco mais de um mês. Numa demonstração de extração dentária com óxido nitroso, feita diante de um grupo de cirurgiões da Universidade Harvard, o paciente sentiu uma dor danada. Tudo porque Wells retirou o gás antes do tempo. A banca examinadora não perdoou e ele acabou caindo em descrédito.
Nesse meio-tempo, quem se deu bem foi William Thomas Green Morton, aluno de Wells que, aconselhado pelo químico Charles Jackson, substituiu o óxido nitroso por éter. Depois de fazer testes em animais e em si mesmo, extraiu um dente de um paciente com absoluto sucesso - ou seja, sem um só grito de dor.
Wells, Morton e Jackson se engalfinharam para provar quem tinha sido o inventor da anestesia. Em 1848, Wells acabou se suicidando de desgosto. Só seis anos depois é que um congresso da Associação Médica Americana resolveu bater o martelo e disse que o descobrimento da anestesia tinha sido obra do "recém desaparecido Horace Wells". Morton e Jackson morreram na miséria.
Após a controvertida invenção da anestesia, os dentistas ainda ajudaram muito no avanço das ciências da saúde - aperfeiçoando a radiografia, por exemplo. Mas nem por isso os pacientes sorriem de gratidão quando pensam nos tratamentos odontológicos. Há cerca de dez anos, a Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo fez uma pesquisa para saber que tipo de emoção estava associada ao ato de ir ao dentista. Descobriram que duas das principais eram... o medo e a dor. Se você também treme só de pensar no barulho infernal do motorzinho, pelo menos agora já sabe que, antes, tudo era ainda pior.

Primórdios da Odontologia


Foto: vista frontal de uma prótese fixa mandibular (4 incisivos humanos naturais e dois dentes entalhados em marfim, atados com arame de ouro) encontrada no Sidão, principal cidade da Antiga Fenicia. Data provável da prótese entre os séculos IV e V A.C. Museu do Louvre, Paris.
A História da Odontologia no Mundo remonta a um tempo que fica até difícil ao homem contemporâneo Imaginar. A cárie sempre existiu, e com o passar dos séculos só fez aumentar devido a mudança de hábitos alimentares.Na antiguidade o dentista era, na verdade, um curandeiro, que atribuía às forças "malignas" qualquer problema de saúde. Os meios de cura variavam entre simpatias e infusões à base de ratos, rãs e insetos.No século dezoito nasce Pierre Fauchard, francês considerado o pai da Odontologia Moderna. Além de publicar inúmeros livros, criou o pivot e iniciou o desenvolvimento das dentaduras. Já no Brasil, o marco oficial da Odontologia aconteceu em 25 de outubro de 1884, quando surgiram no Rio de Janeiro e na Bahia as Faculdades de Odontologia criadas através do decreto 9.311, motivo pelo qual esta data é considerada como o "Dia do Cirurgião Dentista". O precursor desta ciência no Brasil foi Augusto Coelho e Souza, cuja obra máxima, Manual do Odontólogo, ainda nos dias atuais é respeitada. A Odontologia Brasileira ocupa hoje lugar de destaque no cenário mundial, não obstante sua história recente.

TEMPO DE SORRIR



O que contém a sua pasta de dentes
J. Miranda

A maioria dos cremes protege os dentes até a refeição seguinte. Novas marcas prometem proteção por até doze horas, garantindo ter um composto que forma uma película sobre os dentes e a gengiva. "A proteção de fato pode ser maior, mas isso não vale para quem toma café a toda hora, ou outras bebidas e alimentos que contenham açúcar", esclarece o professor Heitor Panzeri, um dos responsáveis pela análise e liberação do selo de qualidade da Associação Brasileira de Odontologia. Entenda para que serve cada um dos componentes no tubo do creme dental.
Abrasivos – Responsáveis pela limpeza dos dentes. Podem ser compostos por carbonato de cálcio, fosfato de cálcio ou alumina, por exemplo.
Protetores – Têm o objetivo de combater a formação de cáries: fluoreto de sódio, monofluorfosfato de sódio.
Antissépticos – Protegem contra bactérias. São duas substâncias: cloreto de cetilpiridinio e triclosan.
Quelantes ­ Previnem a formação de tártaro: pirofosfato de sódio, citrato de zinco.
Composto de proteção intensiva – Prolonga a ação protetora, dependendo da dieta do usuário. O complexo de polímero de ácido maléico cumpre essa função.
Espessantes – Gelatina que serve para encorpar a pasta: carboximetilcelulose ou sílica.
Umectantes – Tornam a pasta brilhante e cremosa: glicerina, sorbitol ou polietileno glicol.
Tensoativo – Produz a espuma: lauril sulfato de sódio.
Conservantes – Evitam a degradação dos produtos que compõem a pasta: metilparabeno, propilparabeno, silicato de sódio e formaldeído.
Aromáticos – Composições de substâncias variadas, conforme a marca: mentol, eucalipto, hortelã.
Dulcificante – Serve para adoçar o produto. A sacarina sódica cumpre essa função.